adopte

adopte

Play like a Girl

Quem nunca se sentiu como uma E.T. ao falar que gostava de esportes? Ou também, quem não se lembra daquela propaganda da Always, “Like a Girl” (como uma menina), em que mulheres precisam retratar - e ressignificar - o que elas imaginam que seja correr, jogar ou agir como uma menina?

Nós sabemos que temos total capacidade e força para ir atrás de tudo e qualquer coisa que nos propusermos. Inclusive, sermos as maiorais dos esportes, isto é: se quisermos, trabalharmos e treinarmos muito, claro. Não dá para achar que só o querer vai nos transformar nas melhores atletas do mundo. E que bom que é assim, né. Pois faz com que a gente valorize cada vez mais as atletas que encontramos por aí! E, aos poucos, essa valorização vai atingindo todo o mundo e todas as competições.

Por exemplo, vocês sabiam que as Olimpíadas, o evento máximo do esporte global, só passou a aceitar mulheres nas competições por conta da insistência de seis tenistas e cinco golfistas em 1900? Com muita resistência, foi criado um evento paralelo para que as mulheres pudessem também competir. O número foi crescendo e o evento acabou sendo unificado com o evento oficial. Ainda assim, a Olimpíada de 2012, em Londres, foi a primeira que teve representatividade feminina em todas as 205 delegações. E quanta história as mulheres brasileiras já fizeram nos jogos!

Só para relembrar: Quem não chorou com a judoca Rafaela Silva, que trouxe o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas do Rio em 2016? Ou já se admirou com a jogadora de basquete Hortência, a ginasta Daiane dos Santos, a atleta Fabiana Murer... Até no UFC as moças estão com tudo! O único cinturão brasileiro na companhia é da “leoa” Amanda Nunes. As brasileiras conseguem aguentar todos os forninhos, não é mesmo? ;)

Também há as competições de uma única modalidade. Um destes times que ganha cada vez mais audiência e que é formado por mulheres incríveis é o de vôlei. Elas são bicampeãs mundiais e a seleção com mais títulos no recém extinto GrandPrix de Vôlei da FIVB, totalizando 12 estatuetas de ouro em uma competição que teve 25 campeonatos. Hoje a competição se transformou na Liga das Nações do Voleibol Feminino, e o time brasileiro tem mais uma chance de fazer história.

Sobre o futebol, vocês sabem que os clubes brasileiros, agora, são obrigados a terem equipes femininas? Ou vocês sabiam que acabou de rolar a Copa feminina de futebol, que teve sua final no dia 15/8? O Brasil pode não ter ganhado, mas a gente não pode ignorar que a melhor jogadora da história é nossa, a Marta, que tem 5 Bolas de Ouro da FIFA – Só pra saber, quantas tem o Neymar mesmo? Ah, tá... #Diva #PisaMenos #RAINHA

Mas nem todo esporte é assim. Vocês já ouviram falar do Roller Derby? Ele funciona, basicamente, como um rugby sobre patins. Dá para imaginar o que é isso?  Foi criado nos anos 30 e se popularizou em 2009, principalmente por causa do filme “Garota Fantástica”, em que a protagonista é uma atleta. No Brasil, existe a liga Ladies of HellTown, de São Paulo, que, a princípio, reunia apenas mulheres que queriam experimentar e praticar o Roller Derby. Hoje, além de campeãs do título brasileiro de 2016, elas estão organizandouma campanha de financiamento coletivo para sediar o próximo campeonato brasileiro. Por ser um esporte amador, as próprias ligas – e atletas - precisam bancar e organizar as competições.

Depois de tantos exemplos, não dá para achar que nós não somos capazes. Elas se esforçaram muito para chegar onde chegaram ... mas nós também temos essa capacidade para ir além. Acreditem no tal do Girl Power, meninas. Vocês vão se surpreender com a força que vocês têm ? #GRLPWR.

E pra quem ficou curioso: Dá só uma olhada no vídeo abaixo e se encante com a velocidade que as meninas alcançam no Roller Derby! E quem quiser colaborar, esse é o link pro crowdfunding delas: https://goo.gl/DRz4PF

 

inscreva-se
back to top