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Amor e Política

Podemos Conciliar os Opostos?

Sobre esse tema... Acredito que, antes de mais nada, o ideal seria imaginar o cenário típico de premissas que são frequentemente utilizadas em investigações de maior rigor científico antes de se buscar conclusões.

Este assunto é importante para todos nós; na vida encontramos muitas pessoas diferentes e no final nosso objetivo é sempre nos entendermos (e o que pode vir depois, hehe). Se pudermos aprender alguma coisa, melhor ainda. Então, como eu estava dizendo, vamos tentar esclarecer essa série de perguntas/premissas de uma vez por todas:

1. Pode rolar um relacionamento amoroso entre pessoas com diferentes filosofias?

Sim (o que pode ser muito enriquecedor).

2. Você pode ser de esquerda e pegar um cara que vota no PSDB?

Sim (aquela calça chino bege com mocassins são irresistíveis. O pulôver nos ombros é outra história, mas sempre podemos tirá-lo...).

3. Você pode votar no PT e brincar com um dos eleitores de Bolsonaro?

Sim (mas para rolar sexo violento você tem que dizer "Sim, eu aceito").

4. Pode funcionar um relacionamento de longo prazo com uma pessoa que nem sequer concorda em pedir um hot dog completo?

Não. Ou será tremendamente complicado. (Apesar de bom, o gosto é quebrado em gêneros).

Imagine esta cadeia de circunstâncias:

- Dúvidas iniciais que favorecem;

- Problemas estruturais que têm;

- Consequências nas crianças pelo que é decidido;

- Comprar um cachorro para evitar o divórcio.

Evitar o divórcio por qualquer motivo ou desculpa é o maior erro que um casal pode cometer. Viva o divórcio! Em muitos casos, ele é a melhor solução: fecha um período que não funcionou para dar lugar a outro cheio de esperança. Apaga o passado e deixa a folha em branco. Ciao. #aténunca.

Nota informativa para os leitores mais jovens: houve um tempo, não muito atrás, em que, em nosso belo país (belo, mas corrupto), o divórcio era proibido e isso supunha o verdadeiro horror para, acima de tudo, nossas mães, irmãs, tias, irmãs e filhas (isto é, todas as mulheres). E, antes que esqueçamos, viva ao: livre-arbítrio, casamento civil e casais de verdade.

Voltando às premissas que tínhamos no início do artigo, concluímos que é difícil manter uma relação duradoura do tipo família se algumas bases não forem compartilhadas, pois certamente essas discrepâncias iniciais trarão problemas de convivência e isso criará consequências em terceiros (as adoráveis ​​pessoas que você vai amar como ninguém no mundo). Mas como o conceito da família não nos interessa muito no momento, agora o encorajamos a experimentar todo tipo de coisas com todo tipo de pessoa.

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