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8 casais que marcaram gerações

Se eles fizeram sucesso, brilharam no tapete vermelho, alimentaram os tabloides, inundaram nossas telas, inspiraram literatura ... Alguns casais exalam uma aura que os eleva ao nível de ícone. Sólidos, cúmplices, apaixonados, intensos... esses oito são lendários #COUPLEGOAL. 

O casal fora da lei: Bonnie e Clyde

Duração: do encontro em 1930 à morte em 1934. Perfil do casal: criminoso, lendário.

A história deles: Clyde Barrow foi preso no Texas em 1930. Ele conheceu Bonnie Parker pouco tempo antes. Sua beleza e caráter forte o seduziram. Juntos, eles formaram a gangue Barrow. Da corrida ao roubo e até a morte (Bonnie não matava), os amantes fascinam e o seu amor acaba em morte: ambos são alvejados pela polícia. Bonnie deixará um legado de belos poemas, enquanto sua improvável história de amor inspirará a cultura pop por décadas.

Por que os amamos: um pequeno agradecimento a Serge Gainsbourg que fez de seus nomes um ritmo sensualmente inebriante. Muitos representam o proibido, a “loucura” e alimentaram a imaginação ao se tornarem “jovens imortais”. 

Os mais elegantes: Yves Saint-Laurent e Pierre Bergé

Duração do relacionamento: 40 anos - até que a morte os separe. Perfil do casal: apaixonado, destrutivo, livre.

A história: eles se conheceram em 1958 e foi amor à primeira vista. Pierre Bergé deixa seu antigo companheiro na hora e sua história começa. Eles vão ficar juntos, apesar dos tempos difíceis, unidos em sua união profissional (a marca Yves Saint-Laurent) tanto quanto pessoal.

Por que os amamos: eles deixaram sua marca na moda para sempre. Dândis e estetas inspiravam sua liberdade de amar (mostrar a homossexualidade naquela época não era tarefa fácil). Eles eram elegantes, graciosos e talentosos. E pensamos neles sempre que visitamos o Jardim Majorelle, no Marrocos (palácio onde moraram por um tempo). 

Glamour político: Barack e Michelle Obama

Tempo de relacionamento: desde 1989. Perfil do casal: moderno, unido, altruísta, cúmplice. Mas também brilhante, culto, poderoso. Sim, tudo isso.

A história deles: Eles se conheceram em 1989 quando Barack fez um estágio em um escritório de advocacia e... Michelle era sua mentora. Eles rapidamente compartilharam valores comuns: eles apreciam reciprocamente sua cultura, seu humor. Casaram-se em 1992. E por força de compromisso, apoio e amor, chegaram de mãos dadas à presidência americana em 2007. Modelo político tanto quanto modelo no amor, marcaram a história por terem sido o primeiro casal negro instalado na Casa Branca.

Por que os amamos: elegantes, sorridentes, cultos, tornaram o mundo da política mais glamouroso do que nunca.

O mítico: Julieta e Romeu (por que sempre Romeu vem primeiro? Não mais).

Duração de um casal: curta (bem, sim, mas foi por conta da morte). Perfil do casal: devotados (demais) e fatal.

A história deles: nascidos na imaginação de Shakespeare em 1597, esses não devem fazer ideia de que nutririam toda a literatura de amor dos séculos seguintes. As duas famílias das categorias se odeiam quase tão intensamente quanto (secretamente) se amam. Julieta finge morrer graças a uma poção, Romeu acreditando que ela realmente estava morta se mata em seu túmulo. Quando ela acorda, ela se mata (de verdade, você está acompanhando?) com a adaga de seu amado amante.

Por que os amamos: o amor deles é intenso e desafia as regras. Jovens e loucos de amor, eles encarnam a ideia de que quando vocês se amam, tudo é possível, até morrer um pelo outro. Não é a versão mas saudável do amor, mas sem dúvida a mais romântica.

O intelectual literário: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre

Duração do casal: mais de 50 anos. Perfil do casal: união estável de livros, intelectuais, livres e inconformistas.

A história deles: eles se conheceram nos bancos da Sorbonne na década de 1920. Eles compartilham de tudo: ideias, inspiração, viagens... mas nunca se casaram. Eles experimentaram o amor livre. Simone teve relações homossexuais e até longas histórias fora do “namoro”. Sartre não é digno de pena e também saía com outras mulheres. Mas eles não escondem nada um do outro e seu amor supera a fidelidade.

Por que os amamos: seus pensamentos aguçados e amor profundo fizeram as pessoas pensar e pintar tanto quanto despertaram admiração. Sua sombra ainda paira sobre o famoso Café de Flore, em Paris.

Os franceses descolados: Marion Cotillard e Guillaume Canet

Duração do casal: desde 2017, dois filhos na conta. Perfil do casal: discreto, comprometido, provocador.

A história deles: amigos desde 1997, eles se reencontraram e nos fizeram vibrar em 2002 no famoso filme Jeux d’enfants, onde são os protagonistas de uma apaixonada e lúdica história de amor. Eles ficar juntos cinco anos depois. No tapete vermelho ou nas redes sociais, exibem sua história com naturalidade e segundo grau, como que para profanar um pouco o glamour que gruda em sua pele.

Por que os amamos: Guillaume atrás das câmeras, Marion na frente... sua vida privada e profissional se misturam facilmente. Se permanecerem discretos, não hesitam em falar pelas causas que lhes importam.  

O trágico: Edith Piaf e Marcel Cerdan

Duração do relacionamento: curto, primeiro encontro em 1946, até a morte de Cerdan em 1949. Perfil do casal: relacionamento adúltero, mas meteórico.

A história deles: duas estrelas francesas que se encontram em Nova York, em 1946, como se fosse um roteiro de filme americano. Eles escondem o relacionamento porque Marcel é casado e tem filhos. Edith se torna a amante, mas seu amor é total e poderoso. Ela fala sobre essa paixão em uma música, palavras cheias de fogo. Entre o palco para ela e o ringue para ele, eles se admiram. Mas a história deles termina quando Marcel morre em um acidente de avião (ele estava indo encontrar sua amada).

Porque os amamos: ambos ícones franceses, representam a vida, não propriamente a la vie en rose (como na música mais famosa de Piaf), mas a vida intensa, onde o amor e a paixão se fundem.

O fictício (série Dawson’s Creek): Joey e Pacey

Duração do casal: cheio de temporadas. Perfil de casal: caótico mas cheio de amor.

A história deles: Joey é o melhor amigo de Dawson. Pacey também é o melhor amigo de Dawson. Dawson está apaixonado por Joey. Joey gosta de Dawson também, mas hey, é complicado de qualquer maneira. De qualquer forma, eles não tinham nada a ver um com o outro, eles não se amavam muito no começo, mas foi o adorável casal Joey/Pacey que apimentou a doce série dos anos 90.

Por que os amamos: porque crescemos com eles. Eles representavam a complexidade do triângulo amoroso e as questões existenciais. Da ficção à realidade, às vezes há apenas um beijo: os dois atores (Joshua Jackson e Katie Holmes) se amavam fora dos sets durante este período, o que alimentou ainda mais o desejo pelo casal nas telas.  

Anne Guitteny

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